sexta-feira, 4 de abril de 2008


(RE)LIDO #9
45 RPM -
A VISUAL HISTORY
OF THE SEVEN-INCH RECORD
Edited by Spencer Drate
Princeton Architectural Press, New York, 2002
What is it about the 7-inch single that grabs our attention?
Why does the format – long considered a dead medium – evoke sentimental memories nearly twenty years after its desmise?
And what is it that we see in the miniature cover art that has graced the 45 since its infancy in the early 1950s?
Estas três perguntas iniciam o texto de Charles L. Grant que funciona como introdução a este maravilhoso volume visual sobre uma das histórias possíveis das capas de singles. As respostas não são fáceis e o livro, nas suas mais de duzentas reproduções de capas, ainda mais aguça o nosso vício e mania. O que é certo é que coleccionar singles de vinil é certamente uma actividade global e crescente. Organizado cronologicamente de 1950 a 1990, cada década é contextualizada por pequenos estudos de especialistas, designers ou músicos, eles próprios coleccionadores e autores de algumas capas. Um conclusão se pode retirar – a capa de um single, em comparação com o de um álbum, foi (é) vocacionada para a experiência, para o arrojo, para a inovação, presente ao longo dos tempos em exemplos de diversos artistas: Paul Anka, os Beatles, os Clash, Donovan, Dizzy Gillespie, Jerry Lee Lewis, Dean Martin, Curtis Mayfield, Roy Orbison, Elvis Presley, os Ramones, REM, os Rolling Stones, os Sex Pistols, Frank Sinatra ou os Talking Heads. O livro, do mesmo tamanho que um single (19,5 cm X 19,5 cm), é, no fundo, uma perdição e, como se fosse preciso, é um incentivo à continuação do vício... Apetece mesmo ouvir/ver isto:

1 comentário:

Hug The DJ disse...

"Everybody needs a bosom
Mine's on the 45 (...)"

C:)